A comunicação

Quando duas pessoas estão conversando, as palavras transmitem somente 7% da comunicação. O restante da mensagem é passado através dos gestos, do tom da voz, das expressões faciais e da postura do corpo. Isso pode fazer com que a comunicação seja eficaz ou não.

O conselheiro Norman Wright divide a comunicação em cinco níveis. O nível 1 é o mais profundo e o nível 5 é o mais superficial.

Nível 5 – Comunicação Superficial. Este é o nível de chavões como: “Olá! Como vai?” É uma conversa onde não se compartilha detalhes pessoais. Se a comunicação ficar neste nível, o relacionamento vai ficar maçante. Isso resultará em frustração e ressentimento.

Nível 4 – Comunicação de Idéias e Julgamentos. Neste nível, as pessoas apenas trocam informações, mas não fazem seus comentários, não dão opinião. Como os homens não gostam muito de expressar sentimentos, eles podem ser tentados a se comunicar neste nível.

Nível 3 – Comunicação Afetiva. É quando a conversa começa a ter a expressão de alguns sentimentos e opiniões. Aqui começa realmente uma comunicação de relacionamento.

Nível 2 – Comunicação de Sentimentos e Emoções. Neste nível, você fala sobre o que vem de dentro. Você não esconde os sentimentos de raiva, de ressentimento ou de alegria. Se você compartilhar suas experiências com sinceridade , mostrando que valoriza o que ele também sente, o relacionamento de vocês será enriquecido e ampliado.

Nível 1 – Comunicação Profunda. É quando a comunicação emocional e pessoal é completa. É claro que expressar os sentimentos mais íntimos pode envolver um risco de rejeição. Mas para que o relacionamento cresça, é necessário este nível de comunicação.

Na vida de um cristão..

E um feliz Sábado :P

Talk !

Por Iohan Alevato Diniz

Às vezes tenho uns pensamentos estranhos... Umas dúvidas que persistem em ficar na mente. E esses dias veio uma intrigante... O que seria do mundo hoje sem o Google? Bem, não sei ao certo o tamanho do estrago. Mas caso todos os data centers da Google fossem perdidos, junto com todos os backups e a ferramenta deixasse de existir, grande parte do conhecimento também seria perdido. Não que o Google tenha o conhecimento, mas ele é hoje a ferramenta que liga as pessoas à fonte de conhecimento.
Antigamente, num mundo sem google, sem internet, sem carros, sem conhecimento avançado da ciência, sem Coca-Cola (você deve estar pensando "Existia vida nessa época?". Calma, vai piorar...), o conhecimento era passado de pessoa para pessoa. E este conhecimento perdurava. Temos notícias que nossos tatara-tatara-tatara-tataravôs e vós tinham uma mente com capacidade de armazenamento de informação trementamente maiores que as nossas de hoje. Tudo bem, sei que eles não tinham trocentas senhas pra recordar, não precisavam ter conhecimentos de matemática, física, química, biologia, geografia, word, excel, e uma língua extra (no mínimo), muito menos precisavam saber que lavando as mãos com álcool gel reduzimos em 95% as chances de contrairmos uma H1N1. Mas mesmo assim, grande parte do conhecimento que temos deles foi passado de geração a geração, até serem persistidos de forma escrita.
Mas durante esse looongo caminho, histórias foram perdidas. Histórias que talvez poderiam fazer diferença na nossa vida hoje. Ou não. Mas o fato aqui é que sem a comunicação o conhecimento não seria passado e a história ficaria perdida no meio do caminho.
E hoje, essa passagem de conhecimento continua a ser importante?
Ontem aprendi de uma forma dolorosa e construtiva que, sim, continua a ser importante... E muito.
Confesso que comunicação nunca foi meu forte. E sabe aquelas dúvidas que eu mencionei acima? A maior de todas é que não sei como consegui conquistar uma namorada linda e completa, mesmo eu sendo assim desse jeito. (Adendo: Um dia descubro... Mas não conto pra ninguém :) ).
Diante disso, dei uma pesquisada na net (no Google, lógico), a respeito da importância do diálogo. O fantástico Wikipedia me disse que diálogo é "uma conversação estabelecida entre duas ou mais pessoas", ou seja, a conversa, bate-papo, fofoca de todo santo dia.
Mas continuando a pesquisa, ví essa declaração:
"Uma das características do homem moderno que ganhou mais fôlego com a revolução tecnológica foi a preocupação com a economia do tempo, bem como a de fazer sempre mais coisas em tempo menor. Nesse contexto, o imperativo da objetividade ganhou força e também interferiu nas relações pessoais. A conversa, por exemplo, é um gênero bastante desprestigiado nas teorias discursivas, isso porque conota temas aleatórios, desnecessários e que, por isso, não produzem resultados concretos."
Bem... Por ser cheio de palavars difíceis, entendí só metade... Mas essa metade é uma realizade cruel. Temos deixado esta preocupação com economia de tempo invadir nossos relacionamentos pessoais de tal forma a ponto de prejudicá-los. Com quantos de nossos amados próximos temos falhado em ter um diálogo aberto?
Temos centenas de amigos no Orkut (só não são milhares graças a limitação em 1000 da rede social), outra centena de contatos no MSN, e, agora sim, milhares de seguidores no Twitter... Com quantos desses temos tido um contato real?
Um desafio pessoal legal de ser proposto é escolher um dentre estes vários contatos virtuais para passar a ter contato real. Indiretamente fiz isso há 4 meses, e fui presenteado com uma pessoa significativamente importante em minha vida hoje, que me deu um novo e fantástico sentido em minha vida. Basta a mim, deixar de lado a economia de tempo que os tempos modernos exigem e passar a ter um relacionamento verdadeiro, comunicativo, com pessoas que amamos e queremos bem... Como nossos tatara-tatara-tatara-tataravôs e vós. Muita coisa poderia ser evitada com essa simples atitude estivesse presente em nosso dia-a-dia atarefado... Afinal, não podemos dizer que não temos tempo. Se dissemos isso, é porque este tempo é mal administrado (experiência própria...).

"Vivemos com o que recebemos, mas marcamos a vida com o que damos."
Winston Churchill

E lembrem-se: Use sempre filtro solar. =)